Um novíssimo guia turístico da cidade do Rio de Janeiro foi lançado e já causou confusão: o autor dá dicas aos turistas onde encontrar sexo na Cidade Maravilhosa, classificando mulheres como "Britneys" (as patricinhas), "´Sex Machine" (as topa-tudo)...e por aí vai.
Apesar de incitar o turismo sexual, o que eu não concordo, tenho que dar o braço a torcer e aplaudir a iniciativa do autor. Não há nada demais neste guia, nenhuma mentira; nem denigre a imagem da mulher carioca, porque esta é a imagem que a mulher carioca nos passa.
Há tempos sabe-se que a malandragem do Rio estende-se às nativas do lugar também, com muita propriedade. A cultura carioca endeusa a mulher esperta, gostosona, que se dá bem.
É isto o que vemos em filmes, televisão e qualquer produção compromissada em retratar a realidade das terras da Guanabara.
No cotidiano, a imagem da mulher carioca também é dilacerada por um apelo sexual impróprio para quem não nasceu lá. Eu lembro do juiz que quis proibir menores no primeiro show de Madonna (certamente, com medo que Madonna aprendesse a putaria das cariocas) ou de Chico Buarque de Holanda, o intocável, se esbaldando com uma mulher casada nas areias de Ipanema e o cornão dando entrevista pra dizer que estava tudo bem. Tudo bem no Rio de Janeiro, né cara-pálida ?
As cariocas sempre posaram de objeto mesmo, sempre exportaram a moda da bunda desnuda em praias e carnavais e, mais recentemente, nos infames bailes funks.
Claro que estou aqui generalizando. Sei (e conheço) cariocas de fino trato, de pura casta e estirpe, que também mostram a bunda mas sem querer se vender, como fazem as tantas fulaninhas que desfilam no calçadão de Copacabana.
O Rio de Janeiro é uma pornochanchada que quer posar de boa moça. Uma ova !
Há tempos consumimos a cultura carioca como a mais descolada, bacana e moderna do país, a cara do Brasil...vamos separa o joio do trigo: o Brasil não é o Rio...e o Rio não é a cara do Brasil, é a bunda !
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