quinta-feira, 23 de março de 2006
As Dores Do Mundo
Eu odeio dor; Seja lá qual for é sempre ruim, é sempre dor.
A dor da partida é prima-irmã da dor-de-barriga. Quem fica quer ir embora e quem parte quer uma nova vida, as vezes dolorida pela dor da despedida.
Não olhe para trás ao deixar gente querida, pois, há uma dor à espreita de gente arrependida. É como dor-de-dente que dá no meio da noite e de repente. É como dor-de-ouvido que pega o desprevenido. Uma dor-de-cabeça que começa no domingo e só acaba na terça. Como dor-de-cotovelo que esfria a alma e arrepia os cabelos.
Há uma dor no mundo para cada segundo de tristeza. Quando a beleza se esvai num momento, vem o tormento e o peso é posto à mesa. A pior dor mora no fundo do poço. Nem é dor de verdade, mas machuca o velho e o moço, pois, dor não respeita idade.
Sentir dor no bolso dói; Estar sem dinheiro é ruim.
Sentir dor no peito dói; A solidão é um amargo gim que queima a garganta e nos deixa assim...o corpo reclama a falta de amor fazendo dor abstrata, doendo a alma ao invés do rim. Quando se está sozinho dói até o dedo "mindim" e tudo parece chinfrim.
Eu odeio dor; Seja ela qual for, é tudo dor, é tudo ruim.
Mas.................... até dor tem um fim !
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