Foi-se o tempo em que índio era bom moço, o selvagem dócil, meio bobão até.
Depois da invasão de ONGs estrangeiras, movimentos sociais e missionários religiosos nas nossas florestas e reservas, os índios saíram da idade da pedra e do paraíso idílico em que viviam para se aventurarem em outras matas, outras selvas.
Sou a favor do progresso e da evolução. Aposto nas pesquisas com células-tronco e experimentos espaciais, sabendo que tudo tem seu preço.
Acho justo os índios saírem dos confins da Amazônia e se apresentarem como cidadãos do mundo que são; porém, esqueceram de lhes dizer que isso também tem um preço a ser pago.
Índio que usa laptop e telefone celular não pode ser inimputável ao cometer um crime. Índio que tem juízo e discernimento para negociar as riquezas do subsolo de suas reservas também deve ser responsabilizado por seus atos.
Índio que ataca com facões, sequestra e fecha rodovias também deve saber quais infrações está cometendo e qual pena lhe será aplicada pela justiça.
Este é o preço que pagamos, todos nós, por vivermos aqui.
Este é o preço da igualdade.
Faça-se a justiça para todos.
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