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domingo, 30 de maio de 2010

As Rosas Não Falam


Algumas ciências se equivalem pelo grau divinatório em que se baseiam. É o caso da quiromancia, astrologia e, neste balaio, eu incluo a paleontologia.

Dia desses, vendo um programa de TV, me deparei com um cientista que achou uma pedra no meio do deserto de Gobi, na Mongólia. Ele disse que tratava-se de um dente de dinossauro. Pra mim, era apenas uma pedra.

O cientista começou a destilar uma série de conclusões esdrúxulas. Disse que aquele dente pertecera a um dino fêmea, vegetariano, que pesava não-sei-quantas toneladas, era mãe zelosa que cuidava do seu ninho e podia correr a uma velocidade estonteante, além de emitir sons estridentes quando estava em perigo.

Putz !
Como uma pedra com formato de dente pode contar tanta história, né ?
Que maconha é essa que circula nos meios paleontólogos que fazem estes experts viajarem numa maionese tão absurda ?

Eu não sou paleontólogo, graças a Deus. Viver de uma ciência que "adivinha", pra mim, é duvidoso.
Alguns paleontólogos são, para mim, que nem cartomantes, só que sem bola de cristal.

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