Incrivelmente, o lobby evangélico (pra não chamar de máfia) conquistou até a paixão nacional: Dunga deixou de lado o psicólogo e levou um pastor na comitiva rumo à Copa de Futebol na África do Sul.
O pastor da I Igreja Batista de Curitiba, Anselmo Alves (foto) foi o escolhido para encorajar os jogadores evangélicos da seleção brasileira. Isso não é ridículo ?
Se não fosse ridículo dispensar um profissional que estudou anos para cuidar do psicológico dos atletas, seria ridículo misturar religião e futebol. Afinal, se fosse para ser coerente, então, Dunga deveria ter incluído em sua comitiva um padre, um rabino, um monge budista, um pai-de-santo...
Depois de ficar sabendo desta idiotice, decidi que vou torcer para qualquer seleção mais séria que a brasileira. Qualquer uma, até a da Argentina.
E tenho fé que o Senhor Jesus, indignado ao ouvir Seu santo nome ser chamado na hora do gol, está comigo...a menos que Ele não tenha nada melhor a fazer pelo mundo e resolva parar tudo para ver um bando de fundamentalista correr atrás de uma bola.
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