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quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Só Madonna Salva !

A indústria farmacêutica testa novas drogas, vacinas e vírus modificados nas pessoas mais miseráveis dos países mais miseráveis do terceiro mundo, principalmente os da África.
O problema é que algumas destas drogas, vacinas e vírus mutantes, as vezes, fogem ao controle e causam a morte de centenas de pessoas. Epidemias surgem e desaparecem num piscar de olhos, como o Ebola, que não passou de um teste das indústrias de medicamentos da Europa e EUA.

Madonna, a super-estrela americana, que há décadas se mantém no topo das paradas e no foco dos paparazzi, é mais uma destas experiências que fugiram ao controle.
A indústria fonográfica americana estava em vias de falência quando encomendou aos cientistas um ser híbrido entre homem-máquina que fosse programado para ser uma diva.
Raptada nas ruas de Nova York, onde morava e não era ninguém, Madonna foi submetida a implantes de micro-processadores em seu cérebro, lavagem cerebral e todos os rituais possíveis para que seu corpo, rosto e pensamento estivessem prontos para o estrelato musical mundial.

Ela não é um fenômeno, ela é um produto. Por isso ela é incansável. Foi programada para vender a si mesma, sua imagem, seus escândalos e estar sempre em evidência.
Deveria ter sido aniquilada após salvar a indústria fonográfica, mas o projeto foi tão bem sucedido que fugiu ao controle. Não há como aniquilar Madonna.
Enquanto outros artistas parecem esgotar as fontes de inspiração em poucos anos, ela está sempre buscando inovar e se reinventar, quer seja mudando de aparência ou de religião, ou buscando novos horizontes musicais.
Mesmo sendo biônica, seu lado humano ainda está lá. Ela foi capaz de parir duas crias e adotar uma criança africana que, graças a Madonna escapou de um destino de miséria ou, quem sabe, morrer nas garras da indústria farmacêutica como cobaia indigente.

E não estamos nós sendo testados e consumindo produtos diariamente? – Eu só espero que a aspirina que eu tomei hoje não tenha causado a morte de nenhum africano até ter chegado à fórmula certa. Eu só espero que meu consumo de Madonna, por tantos anos, não seja prejudicial.
E, se este vício musical contribuir para a salvação de mais uma criança africana, eu vou ter certeza de que Madonna vale a pena.

por Vlamir Marx

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