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sexta-feira, 30 de março de 2007

1.000 Gols e Nenhuma Importância


Romário juntou daqui, somou dalí, inventou um pouco e vai comemorar a marca de 1.000 gols como jogador de futebol. E o que tenho a ver com isso ? - E o Brasil com isso ?


Enquanto isso, a ministra diz que o racismo de negros contra brancos é aceitável.

Enquanto isso, o país não decola........nem na economia nem nos aeroportos. Caos total também nas regiões metropolitanas com a escalada da violência. Matar policial virou o esporte predileto de bandidos das facções criminosas que infestam o país inteiro.


Enquanto isso, estudantes africanos ensinam táticas de guerrilha aos marginais dos morros cariocas. Bem feito. Num país onde a educação não é suficiente para seus filhos, por que abrir intercâmbio ? - Todo mundo sabe que o Brasil sempre foi o destino de 9 entre dez bandidos, fugitivos e trambiqueiros. Agora, também é destino de terroristas.

Africanos vêm ensinar o que não presta e Europeus vêm curtir o que não presta. Chegam no Brasil em busca de sexo e drogas...estudar está em último lugar.


Enquanto isso, Romário luta pelo seu milésimo gol e o país segue com ele, como se esta marca fosse nos tirar da lama, fosse resolver nossos quiprocós.


Romário não é santo nem vai salvar a pátria. E sua marca de 1.000 gols será bom apenas para ele. Para nós, pobres mortais, nos restará a rotina diária de medo, violência, pouca grana...

Lamentável o episódio: Romário segurando sua filha no colo em campanha por benefícios aos portadores da síndrome de Down...vale tudo para se manter na crista da onda ??? - A justiça deveria ter proibido a utilização da imagem desta menor como proibe mostrar a imagem de menores infratores.


Por falar nisso, enquanto Romário quer 1.000 gols, os movimentos pela paz se multiplicam em todas as cidades. Ninguém aguenta mais, mas, a pressão ainda é muito tímida. Ir para as ruas com faixas e cartazes pedindo justiça por crimes passados não resolve situação nenhuma.


Mas, deixemos tudo isso de lado. Quem se importa com africanos guerrilheiros ou ministras perturbadas ? - Quem liga para a violência ou os portadores da síndrome de Down ? - Educação e economia têm vez frente a relevante marca de 1.000 gols ?


Parabéns ao Romário por, na malandragem, continuar no centro das atenções. Num país de malandros, não se esperava outra atitude.

sábado, 17 de março de 2007

quarta-feira, 14 de março de 2007

As Novas Velhas Bibas


O jornalista Leão Lobo disse que "assumir a homossexualidade foi fácil. Difícil foi se assumir passivo".

Há, de fato, este preconceito entre os gays. Paira uma vergonha de se assumir sexualmente passivo, como se ser passivo fosse sinonimo de tudo o que é muito gay. E gay ainda tem vergonha de ser gay.


Este preconceito é apenas a ponta de um iceberg de medos que rondam homossexuais. Há um complô não-estabelecido mas vivido diariamente, que prega a distância entre bibas e travecas, por exemplo; Há também uma forte aversão às sapatonas. Biba e sapato não se dão bem.


Então, num mundinho tão pequeno ainda cabe tanto preconceito ? - Cabe, sim. Cabe mais do que possam supor. Admitir estas "falhas de caráter" é que é o nó da questão. E o nó maior é entender como pessoas que sofrem preconceito diariamente se dão ao luxo de discrimar seus semelhantes apenas porque estes admitem uma preferência pela passividade sexual.


Leão Lobo tem razão. Sair do armário é fácil e os héteros têm duas opções: aceitar ou não. Difícil é sair da gaveta, assumir para o mundo gay suas preferencias. O mundo gay torce o nariz para quem expõe sua forma de prazer, embora 90% do mundo gay seja composto por homossexuais passivos praticantes.


Ao que parece, o mundo hetero está muito mais preparado para aceitar um homossexual do jeito que ele é do que as próprias bibas.


Em tempo: nem toda bicha pintosa é passiva, assim como nem todo machão gosta de mulher. O bom é beijar na boca e ser feliz.


NOVAS DESIGNAÇÕES...


- PLUG and PLAY - gays passivos querem ser chamados assim, pois, é plugar e brincar, ?

- FLEX - são aqueles que jogam no time do "tanto faz". Ativo ou passivo, irão se divertir.

- TOTAL FLEX - é a galera mais radical, que topa qualquer fantasia em nome do prazer. Fazem ativo, passivo, trio, surubão, sadomasô, escatologia, ...e vão gozando a vida.
- BANDA LARGA - é quem chega aos extremos em busca do prazer. Fist-fucking (enfiar a mão/punho/braço/consolo gigante no ânus), pedófilo (curte criança), necrófilo (curte cadáver), zoofilo (curte animais), transar com saco plástico na cabeça para sufocar na hora do gozo ...e outras esquisitices

por Vlamir Marx

segunda-feira, 12 de março de 2007

A Arte Invisível, Insípida e Inodora


Artista é quem cria uma obra de arte.


Quem faz uma pintura, uma escultura, um desenho, um bordado, uma personagem, uma música, um livro... qualquer coisa criada que traduza o espírito humano é arte.



Há no Brasil quem se auto-denomine "artista" de maneira muito leviana. Essa classe de "artistas", em verdade, não está criando nada nem contribuindo com nada para a arte nacional. São modelos, ex-Big Brothers, gente que quer aparecer de qualquer jeito e, para isso, vira artista.

Ora,ora, caros "artistas", não digam esta blasfémia na minha frente !

Quando o cara não tem profissão nenhuma se diz artista plástico. Eu não entendo. Arte plástica não significa pegar um pincel e lambuzar uma tela aleatoriamente. Isso não é arte nem concede o nobre título de artista a ninguém.



Arte é, também, reconhecimento. Eu acredito nos artistas reconhecidos por crítica e público, embora o público, as vezes, eleja como "artista" pessoas sem talento nem carisma. Sim, ser artista também tem a ver com personalidade distinta. Distinguir-se da multidão é uma atitude de artista que muitos espertinhos querem adotar, mas, sem criar não dá.



Veja o exemplo do baiano Didi , ex-Big Brother que incorporou um artista plástico para se dar bem na vida, ainda que sua "arte" seja um lixo, reconheçamos, pois até ele sabe disso.



Núbia Oliver é outra que vive de pequenos truques. Se diz atriz, mas não tem formação nem experiência suficientes. Se diz modelo e tudo o que sabemos é que posou nua várias vezes. E onde está a artista ? - O que essa mulher fez para se chamar de artista ??



Já Luciana Gimenez é outro bom exemplo de esperteza. Depois do filho com Mick Jagger esta moça, até então desconhecida, virou apresentadora de TV. Famosa por seus erros gramaticais, casou com o chefão da emissora em que trabalha quando viu seu posto de "artista" ameaçado por tantas outras ilustres desconhecidas que o cobiçavam. Não é artista, mas é esperta, pelo menos.



E Carla Perez ? - Há exemplo melhor ? - Fez a fama rebolando a bunda e foi alçada ao posto de apresentadora de TV, também. Acho até que a mídia tem muita culpa nisso tudo. Ilude esse povo sem preparo e lhes atribui a profissão de "artista" para justificar a falta de dom. Hoje em dia, Carla Perez é cantora, pode ????? - Intérprete. Dá pra colocar Carla Perez e Maria Bethânia no mesmo patamar artístico ??



Respeitem o artista. Quem cria arte merece aplauso, quer seja um palhaço de circo ou um bailarino clássico, um cantor de churrascaria ou um Di Cavalcanti. Não importa a arte a que se dediquem, estarão criando para nosso deleite. Através da arte que uma nação produz se reconhece o valor do seu povo..........

domingo, 11 de março de 2007

Laboratório de Análises Cínicas


Tem coisas que não dá pra deixar passar. Desculpem o senso crítico aguçado.


Na Música Popular Brasileira, muita gente é endeusada quando, na verdade, deveria ser exilada para qualquer lugar onde o analfabetismo imperasse. Só um ignorante para não questionar essas obras-primas musicais, vendidas a nós como grandes poesias. Tudo questionável.


Vejamos:


O que Caetano Veloso achou que estava fazendo quando criou estes versos:

"Eta, eta, etá...é a lua, é o sol, é a luz de Tieta, eta, etá". - Desculpe, senhor compositor, mas rimar Tieta com eta é de uma pobreza poética singular. Nem há imagem inteligível nos versos "Luz do sol, que a folha traga e traduz..."


E o intocável Djavan ? - Que grande mensagem subliminar está escondida em suas músicas ?Alguém me ajude porque, até hoje, eu não decifrei:

"A luz de um grande prazer é irremediável neon". O que seria um neon irremediável ?


Quando partimos para os lados da Bahia a coisa se dana de vez. O Axé é um ritmo para carnaval, então, eu perdoo as rimas pobres e a métrica tétrica. Só não dá para perdoar o É O Tchan, grupo responsável por pérolas como "Menina que requebra, mãe, pega na cabeça". Pega ? - Mas, como eu já disse, está perdoado. O imperdoável é Maimbê Dandá, da Daniela Mercury, repetido à exaustão e complementado com o infame "zum zum zum ZumZum-Baba". Quem seria ZumZum-Baba ? - Algum pai-de-santo ? - Um guru indiano ?


Talvez seja a dificuldade em raciocinar que leva milhares atrás do trio-elétrico do Chiclete com Banana para ouvir as sublimes composições do grupo. "Nana Banana, eu quero te ver...tum tum tum tum...lá lá lá lá...ê ê aê...é demais !" - É a sonorização da imbecilidade.


Mas, estão todos perdoados. Isso é Música Popular Brasileira e no nosso país tudo é permitido. Cada um que tenha dó dos seus tímpanos e neurônios.



sábado, 10 de março de 2007

Eu Odeio o Meio Gay



Onde fica o meio gay ? – Fica no meio de algo ou de alguém ?



Seria o meio gay um meio-ambiente, um ecossistema onde gays e lésbicas proliferam ? – Uma clareira na floresta onde bruxas e duendes dançam e transam ? – Ou seria o meio gay um método, uma maneira, um canal de comunicação ?



Meio gay remete à metade de um homossexual, alguém que se parte em dois ou tem duas caras. Ou, ainda, alguém que tem trejeitos afeminados e nega ser gay. Um cara “meio gay” deve ser aquele que só usa metade do ânus para praticar a homossexualidade passiva. Dar meia-bunda deve ser difícil.



Eu não freqüento o meio gay. Eu freqüento o todo.
Eu não acredito em meios gays. Eu creio em Gays Meios, gente que não se destrava e se desacredita, creditando felicidade a outros meios, como o heterossexual, onde crêem estar a felicidade, amizade e aceitação plena.


Enquanto gays se sentirem “meio”, se refugiarem em “meios”, forem “meios”, nada de inteiro permanecerá porque o mundo não é feito de pedaços.
Sejamos todos tudo. Ser meio é feio.

Por Vlamir Marx

sexta-feira, 9 de março de 2007

OTTO - O Bom, O Novo e o Coração.Dele.


Eu queria poder encostar a cabeça no peito de Otto e escutar o batuque do seu coração. Otto tem não sei o quê lá dentro que o faz vibrar em outra freqüência. Tem de haver algo que explique aquela ternura e fúria, aquela busca ansiosa que há em seu som.

Otto é um pernambucano branco e grandalhão. E é negão, também. E é meio amarelado como papel de carta velha. Atrapalhado com tantas palavras que sabe e quer usar todas para se fazer entender. E é novo e renovante. E parece ter tentáculos eletrificados que saem de sua garganta meio desafinada. Otto é mais Bossa Nova do que Mangue Beat. E parece ter os testículos que pulsam no ritmo errado, dando charme ao que já é bom.

Um artista que corre no circuito off-mídia nunca tem o reconhecimento que merece. Ainda assim , Otto é respeitado não só na alcova dos alternativos, mas por todos que atingiram o nirvana da desconexão musical.

Ouvir a música de Otto é ser jogado de um lado para o outro, ter a percepção misturada à arritmia cardíaca dele. É um som eletro-regional, me atrevo a classificar. Um “regional” descompromissado e que olha para a frente, para o mundo. Tem zabumba, mas não é forró. Tem pandeiro, mas não é samba. Tem sampler e não é techno. É Otto.

Quem me dera entender o mundo deste artista. Ou não. Melhor é me manter calado e esperar pela próxima criação. Otto há de sempre parir o bom, o novo e o coração. Dele.

quinta-feira, 8 de março de 2007

O BUCHO de BUSH


Chegou o grande circo norte-americano para única apresentação !

Senhoras e senhores, ocupem seus lugares que o show já vai começar.


Não. O presidente norte-americano não veio fazer acordos ou assinar tratados. Ele veio impor suas regras à nossa República.

Preocupado com o populismo de Chavez e Morales, Bush busca em Lula apoio para derrotar este movimento que cresce a olhos vistos na América Latina.


Ahh, América Latina ! - Que vizinho chato os americanos do norte foram arranjar. Um bando de pobres desdentados, de pele escura, ignorantes...mas, eles são muitos. Os Estados Unidos precisam estar sempre presentes dizendo o que é certo e errado a estas pessoinhas desafortunadas do continente esquecido que quer se rebelar.


Mais do que dizer a Lula para sair do caminho americano rumo à queda do populismo, Bush também veio dizer que quer nosso etanol, o agro-combustível que nós inventamos, aprimoramos e produzimos em larga escala. Ainda: temos que vender nossa produção prioritariamente aos EUA ou então...só Deus sabe o que pode acontecer.


As reservas de petróleo estão praticamente esgotadas no mundo inteiro, salvo uns poucos pontos e a América sabe que não vai durar para sempre. A solução está no bio-combustível e só quem consegue produzir bio-combustível suficiente para nutrir a América são países onde há sol, água, muita terra...Brasil ! - Claro! - Como não pensamos nisto antes ?? - Óbvio que estão de olho nesse poder brasileiro. Brasileiro, por enquanto !


A visita de Bush não é nada cordial. Ele chega com aquela arrogância típica de um cowboy texano que se acha o rei do mundo. Pior: ele é o rei do mundo. Mas o reino que o interessa é apenas a América do Norte.


Ele precisa encher a pança dos seus súditos. Precisa manter seu reino no controle absoluto e, sem combustível, não dá. Bush vem com fome. Vai devorar qualquer argumento e se lambuzar com a submissão brasileira.


A boca de Bush se abre sobre nós e engolirá tudo o que for do seu interesse: etanol, Evo Morales, Hugo Chavez, do mesmo modo que já engoliu o Afeganistão, o Iraque, Cuba...


Estamos todos dentro do bucho de Bush, todos sendo dizimados pela fome americana de poder. E, para piorar, imagine o que vai acontecer em seguida ? - Seremos cagados...se é que já não o fomos.


Ocupem seus lugares...a coisa vai começar a feder.


por Vlamir Marx


quinta-feira, 1 de março de 2007

O Diabo Veste Prada - Análise Leiga mas de Bom Senso

Ferdinando Martins escreveu para a G Online uma resenha sobre o filme supracitado. Diz ele que é "Uma deliciosa comédia sobre poder, autoridade e glamour"

O filme de David Frankel, onde a grande Meryl Streep vive a megera Miranda Priestly, é um grande engodo.

Começa num ritmo bacana, cria-se uma expectativa, mas a história esfria e desacelera. Não fosse o soberbo talento da diva La Streep, seria uma péssima opção de diversão. É cinema chinfrim, previsível e, pra piorar, ainda quer dar lição de moral.

Não vou nem falar da futilidade do mundo bilionário da moda pra não ser chato. Atenho-me ao que presta: quase nada. É uma comediazinha bem água-com-açúcar e não fosse a excelente qualidade técnica das imagens, a trilha sonora moderninha e (tenho que me repetir) o talento espantoso de La Streep, de nada valeria.

Aliás, Meryl Srteep é tão absurdamente melhor que os demais atores que parece um trovão ecoando na ravina, apesar do seu tom de voz, neste filme, não ultrapassar nunca o permitido a pessoas sofisticadérrimas. É o olhar, os maneirismos da personagem, o gestual, o figurino...o filme é Meryl Streep, ainda que ela seja mera co-adjuvante e uma megera desumana, como convém a qualquer diabo sobre a terra. Meryl faz tão bem o seu papel que chega-se a pensar, ao fim da exibição, que é muito diabo pra pouco Prada.

As aparições relâmpago de gente de peso na indústria da moda (Gisele Bündchen, Karl Lagerfeld e outros) são um "plus" nesta bobagem que é O Diabo Veste Prada.