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terça-feira, 12 de julho de 2011

Meu Filho é Gay

Mães de todo o universo devem sentir a porrada forte ao descobrir que seu filh@ é homossexual. É um baque, não há como negar.
Dizer que aceita numa boa e está preparada para encarar a condição sexual de seu rebento é balela. Mil e um pensamentos passam pela cabeça e 99,9% são negativos.
Medo do preconceito, medo do futuro, medo do que o mundo reserva ao seu filho.

Os tempos mudaram. A problemática da aceitação de sua condição homossexual não pertence somente ao homossexual. Pelo contrário. Esta culpa sempre foi imputada a quem pratica o homossexualismo, mas, na verdade, o gay é o primeiro a se aceitar, a se resolver.

Os problemas surgem quando ele/ela não encontra na família a aceitação que espera. Mães despreparadas, pais preconceituosos, avós retrógrados e tios piadistas são a maior fonte do desespero de gays e lésbicas.

Quando a família dá o suporte básico, o amor incondicional e o respeito necessários a qualquer ente querido, pode-se ter certeza de que estará formando um cidadão de bom caráter. Homossexuais que degeneram na prostituição, drogas, promiscuidade e tantas outras mazelas são aqueles que não tiveram o apoio da família, foram rejeitados e sofreram o que chamo de "protopreconceito" - desde cedo foram ridicularizados, escanteados e abominados por suas famílias.

Este preconceito primordial deixará feridas que jamais cicatrizarão. Personalidades em formação expostas ao sofrimento no seio familiar serão personalidades frágeis, mutantes, muitas vezes agressivas, pessoas que não esperam nada da sociedade além da realidade que conheceram dentro de casa: surras, tratamentos psicológicos, religiosos e o escambau.

Os homossexuais se aceitam. A homofobia é algo externo ao seu universo e se ele é exposto a esta homofobia ainda na infância, quando se manifestam os primeiros sinais de sua homossexualidade, então, que outra realidade ele conhecerá a não ser o ódio, repulsa e solidão ?

É isto o que leva tantos gays, lésbicas e transex a cometerem suicídio. Afastam-se de valores básicos da família porque, quando isto lhes é negado, eles não saberão o que é amor.

Já dizia o poeta Augusto dos Anjos que quem vive entre feras sente necessidade de também ser fera.
Colhemos o que plantamos.

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