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sábado, 30 de janeiro de 2010

TERRA EM TRANSE

A letra da música de Gilberto Gil bem que poderia ser “Se eu quiser falar com deus tenho que fumar um baseado”.

Praticamente, todas as religiões utilizam algum entorpecente ou alucinógeno para, supõe-se, entrar em conexão com o divino.

Ao que parece, para sair desta realidade material e alcançar outros planos de consciência, só apelando a algum artifício e muitos deles são usados desde a antiguidade.
Portanto, no seu próximo porre, pese bem as palavras: Deus pode estar lhe escutando !

As escrituras Hindus relatam o uso de cannabis como estimulante divino, um meio de comunhão com o deus Krishna e libertação dos pecados. Os egípcios utilizavam a cerveja em rituais sagrados e, mesmo bêbados, ainda mumificavam pessoas com técnica insuperável !
Em Roma também se bebia e o vinho era uma bebida dos deuses. Daí, a liturgia católica incluir o vinho simbolizando o sangue de Cristo. Aliás, o próprio Jesus transformou água em vinho, o que nos leva crer que Ele deva ter dado umas bicadas...

Algumas tribos, além do cachimbo da paz, têm o hábito de tomar a “Ayahuasca”, um chá alucinógeno que, dizem, liberta o espírito. O chá foi difundido como o Santo Daime, uma seita de auto conhecimento através da viagem psicodélica que o chá causa. Já alguns muçulmanos não largam o narguilê, o exótico cachimbo coletivo onde se fuma ópio e se vê Maomé subindo numa nuvem....Pudera! Os sacerdotes Maias tinham colares de contas entorpecentes. Os budistas têm o incenso...vai saber o que aquela fumacinha causa !

E tem transe em templos que rolam só pelo comando do pastor, que é uma droga...

Se droga é o e-mail dos deuses, então, salve Amsterdã !

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