Que não se enganem os sulistas: há, no nordeste, também, um movimento separatista nada discreto.
No sul são os neonazistas que pregam a independencia da região, enquanto no nordeste são artistas que, há muitos anos, já abordam este tema. Até Elba Ramalho já teve música censurada por isso.
Eu sou brasileiro e ponto final.
Ao chegar no Rio Grande do Sul se ouve, por várias vezes, pessoas se identificando como italiano, alemão, polonês...orgulhosos de sua ascendencia européia. Em certas comunidades rurais eles nem falam o português.
Não entendo tanto orgulho racial. Me parece rejeição ao país que acolheu seus antepassados que imigraram fugindo de guerras, fome,miséria e situações humilhantes. A grande maioria dos europeus que aqui chegaram, como chegaram os palestinos semana passada, eram favelados europeus. Hoje, os filhos destes imigrantes exaltam o sangue italiano, por exemplo, como quem exibe um pedigree.
Eu sou brasileiro e ponto final.
Nunca usei minha ascendência italiana como bandeira ou curriculum.
Acho até certo que o Rio Grande do Sul queira se separar do resto do Brasil. Que fiquem com seus neonazistas e palestinos, judeus e açoreanos num território à parte, já que renegam a brasilidade. Que achem outro bode expiatório para culparem por suas mazelas internas que não o nordeste...como se não houvesse pobreza e pau-de-arara gaucho.
Nem todo nordestino é miserável, ignorante ou passa fome. Pelo contrário. Mas, todos são brasileiros e ponto final.
Aproveitando o ensejo, que tal nos separarmos dos cariocas também ? - A que nos serve o Rio de Janeiro senão de berçario de bandidagem ? - ~Pelo menos os cariocas se consideram brasileiros...ainda.
No sul são os neonazistas que pregam a independencia da região, enquanto no nordeste são artistas que, há muitos anos, já abordam este tema. Até Elba Ramalho já teve música censurada por isso.
Eu sou brasileiro e ponto final.
Ao chegar no Rio Grande do Sul se ouve, por várias vezes, pessoas se identificando como italiano, alemão, polonês...orgulhosos de sua ascendencia européia. Em certas comunidades rurais eles nem falam o português.
Não entendo tanto orgulho racial. Me parece rejeição ao país que acolheu seus antepassados que imigraram fugindo de guerras, fome,miséria e situações humilhantes. A grande maioria dos europeus que aqui chegaram, como chegaram os palestinos semana passada, eram favelados europeus. Hoje, os filhos destes imigrantes exaltam o sangue italiano, por exemplo, como quem exibe um pedigree.
Eu sou brasileiro e ponto final.
Nunca usei minha ascendência italiana como bandeira ou curriculum.
Acho até certo que o Rio Grande do Sul queira se separar do resto do Brasil. Que fiquem com seus neonazistas e palestinos, judeus e açoreanos num território à parte, já que renegam a brasilidade. Que achem outro bode expiatório para culparem por suas mazelas internas que não o nordeste...como se não houvesse pobreza e pau-de-arara gaucho.
Nem todo nordestino é miserável, ignorante ou passa fome. Pelo contrário. Mas, todos são brasileiros e ponto final.
Aproveitando o ensejo, que tal nos separarmos dos cariocas também ? - A que nos serve o Rio de Janeiro senão de berçario de bandidagem ? - ~Pelo menos os cariocas se consideram brasileiros...ainda.
Um comentário:
Ótimo texto
Não nego que no meu nordeste se encontra muita pobreza, infelizmente.
Mas chegue em alguém de Natal (RN), e pergunte onde tem uma favela. Eles vão te falar o nome de um bairro pobre da cidade (por exemplo, Mãe Luísa). Mas favela, favela mesmo, não. E eu me incluo nesse grupo, não faço idéia da onde tem uma favela na minha cidade (onde eu moro há 16 anos! haha). Sei que tem uma no Bairro do Planalto, mas sei tanto onde fica esse tal bairro quanto você, meu compatriota amigo. Enquanto no Rio, por exemplo, é só você ir ao centro da cidade. ;/
Sinceramente, já ouvi muito de que no Sul, existem muitos grupos preconceituosos contra nós, nordestinos. Eu achava a idéia inconcebível, coisa do passado, sei lá, não acreditava que fosse algo forte ainda. Até que conheço um paulista, que fazia intercâmbio comigo aqui na Inglaterra, que reclamava da maioria dos brasileiros aqui ser nordestina (2 baianas, 2 piauienses, 1 potiguar -eu :D-, 1 pernambucana, e 1 mineiro e 2 paulistas). Fiquei muito decepcionada, e comecei a procurar opiniões.
No orkut, numa comunidade sobre o Nordeste, um rapaz do sul dava seu testemunho: Na mídia, quando se fala sobre o Nordeste, mostra uma rendeira de 70 anos, numa casa de taipa, brigando (com aquele sotaque beeeem forte) com umas crianças magrelas que brincam na terra seca e rachada.
Não sou grande observadora, não. Mas foi chegar em São Paulo, e eu achei estranho toda aquela quantidade de carros velhos, por exemplo. E pelo que me contam (e aqui eu me isento) é que o custo de vida aí no Sul é bem caro, e vocês trabalham, mas acaba não sobrando dinheiro para a "parte boa da vida". A maioria dos brasileiros que encontrei viajando aqui na Inglaterra, turismo, mesmo, eram nordestinos. Os imigrantes, muitos mineiros. E isso explica a quantidade de paulistas morando em Natal. Enquanto o povo ignorante, pau-de-arara, larga o Nordeste a procura de emprego em SP, a resposta é totalmente inversa: paulistas procuram o nordeste para uma vida boa e fugir daquele caos.
Odiaria deixar de ser brasileira, para ser apenas nordestina. Admiro muito a minha cultura, gosto mesmo. Mas a cultura Brasileira é imensa, e acredito que só perderíamos, se nos separássemos. Não quero perder metade da cultura carregada no meu adjetivo pátrio, sem um motivo algum.
Nós dois somos brasileiros, e ponto final.
Outra coisa que eu acho engraçada, são essas disputazinhas entre os estados. Rio-SP, por exemplo. Nunca vi nenhuma dessas disputas entre os estados nordestinos, e olha que somos bem diferentes, se você ver de perto. O máximo que me aconteceu foram meus amigos do Piauí e da Bahia (esses que fazem intercâmbio comigo), brincar com o meu sotaque. Já que existem várias diferenças entre os sotaques nordestinos, por exemplo, o potiguar se assemelha mais ao pernambucano e paraibano, enquanto o piauiense ao cearense, e o baiano ao alagoano e sergipano. O maranhense, eu não sei, já que nunca conheci alguém de lá... Mas somos todos nordestinos, e, acima disso, somos todos brasileiros. E ponto final.
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