Ferdinando Martins escreveu para a G Online uma resenha sobre o filme supracitado. Diz ele que é "Uma deliciosa comédia sobre poder, autoridade e glamour"
O filme de David Frankel, onde a grande Meryl Streep vive a megera Miranda Priestly, é um grande engodo.
Começa num ritmo bacana, cria-se uma expectativa, mas a história esfria e desacelera. Não fosse o soberbo talento da diva La Streep, seria uma péssima opção de diversão. É cinema chinfrim, previsível e, pra piorar, ainda quer dar lição de moral.
Não vou nem falar da futilidade do mundo bilionário da moda pra não ser chato. Atenho-me ao que presta: quase nada. É uma comediazinha bem água-com-açúcar e não fosse a excelente qualidade técnica das imagens, a trilha sonora moderninha e (tenho que me repetir) o talento espantoso de La Streep, de nada valeria.
Aliás, Meryl Srteep é tão absurdamente melhor que os demais atores que parece um trovão ecoando na ravina, apesar do seu tom de voz, neste filme, não ultrapassar nunca o permitido a pessoas sofisticadérrimas. É o olhar, os maneirismos da personagem, o gestual, o figurino...o filme é Meryl Streep, ainda que ela seja mera co-adjuvante e uma megera desumana, como convém a qualquer diabo sobre a terra. Meryl faz tão bem o seu papel que chega-se a pensar, ao fim da exibição, que é muito diabo pra pouco Prada.
As aparições relâmpago de gente de peso na indústria da moda (Gisele Bündchen, Karl Lagerfeld e outros) são um "plus" nesta bobagem que é O Diabo Veste Prada.
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