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sábado, 1 de março de 2008

A Isca e o Anzol


A grande problemática dos meus tempos de menino era a buceta. Reuniões eram feitas para discutirmos: como encontrar a entrada da buceta durante nosso primeiro ato sexual.


O tema, aparentemente ridículo, era de crucial relevância para meninos de 11, 12 anos, prestes a transar pela primeira vez na vida. Encarar uma buceta, além de inédito, era tarefa que precisava ser compartilhada por aqueles meninos para aperfeiçoamento da técnica da penetração. Quadrinhos de Carlos Zéfiro e sábios conselhos de meninos mais velhos ajudavam bastante.


Nos meus tempos de menino, buceta não era tão acessível e tudo o que se sabia a respeito eram nomes sobre as várias partes que formavam o sexo feminino. O nosso sexo era somente a cabeça, o pau e os ovos...alguns tinham cabresto.

As meninas tinham pinguélo, grandes lábios, cabaço, catinga...e ainda diziam que mordia !!!

Credo !!! - O que esperar disso ?


Agradeço ao meu pai por nunca ter forçado a barra e me obrigado a comer buceta quando menino. Tudo tem seu tempo.


Acabei encarando a tal da buceta e não foi nada traumático nem difícil. Achei a entrada certa com certa facilidade. A impressão é que o pinto encontra seu caminho sozinho...


E, meninos, aquietai-vos: mordida de buceta não dói !!!

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